terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Espírito da Companhia I

Na companhia da arte de viver cada instante como se fosse o primeiro. Será isso possível? Será possível uma arte do presente? Do instante em que se está? Na companhia da arte, que é tudo ao nosso redor. Prédios, fuligem, amor, dor, separações, sons, canções, palpitar de nossos corações inquietos, mas abertos para a luz do autoconhecimento. Na companhia da arte, que só é mergulho, que só é profundamente do homem e dos deuses que o homem cria. Na companhia da arte, que pode ser inclusive um silêncio, ou uma arte que nem é, porque não quer ser política, tampouco buscar motivos para existir. Na companhia da arte, que nem sabe que existe porque ela é o homem. Uma arte que admite o mundo como é que não almeja nada senão o instante que é. A Kundalini está vindo: prepara-te.

Aldo Marcozzi

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